Bancários rejeitam proposta da Caixa e greve segue por tempo indeterminado
A proposta da Caixa Econômica Federal foi considerada insuficiente pelos bancários de Rondônia, que reunidos em assembléia na última quarta-feira (14), decidiram manter a greve. A manutenção da greve por tempo indeterminado foi orientada pelo Comando Nacional dos Bancários, já que a proposta da Caixa não atende às reivindicações consideradas fundamentais como a isonomia de direitos, evolução no Plano de Cargos Comissionados (PCC) e aumento no número de novas contratações. Estes itens são prioridades definidas durante o Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (25º Conecef).
A proposta da Caixa prevê PLR (Participação nos Lucros e Resultados) que varia de R$ 4 mil a R$ 10 mil, dependendo do cargo e função. Cada funcionário receberia a PLR por essa regra ou pela regra proposta pela Fenaban, que representa os bancos, para os trabalhadores da categoria em geral, o que for maior.
Segundo a confederação nacional dos bancários, o comando de greve acredita que a proposta deveria contemplar melhor os funcionários com menores salários. Além disso, os trabalhadores querem a garantia de contratação de mais do que os 3 mil novos funcionários prometidos pela Caixa. Os bancários de outras instituições bancárias voltaram ao trabalho entre sexta-feira (9) e terça, após aceitar proposta da Fenaban que prevê aumento real de 1,5%, PLR de 90% do salário mais R$ 1.024, com teto de R$ 6.680, e licença-maternidade de seis meses, entre outros pontos....