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Ensino da rede estadual em mais uma avaliação internacional
Mais um grupo de alunos da rede estadual, com idade de 15 anos, que cursa da 7ª série do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, será avaliado no dia 27 de maio pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), realizado a cada três anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em mais de 50 países. Os participantes deste ano são da EEEFM John Kennedy, de Porto Velho. A prova será aplicada pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira do Ministério da Educação (Inep/MEC), em horário a ser definido. De acordo com a professora Nilzeth Saturnino de Andrade, que atua na Gerência de Apoio Controle e Avaliação da Secretaria de Estado da Educação (Gaca/Seduc), o Pisa consiste em uma avaliação internacional que mede o nível educacional de jovens nessa faixa etária por meio de provas de leitura, matemática e ciências. No último teste, que envolveu 57 países, o Brasil ficou em 52º lugar. Na comparação entre os Estados, Rondônia obteve o primeiro lugar na região Norte no Pisa 2005, com médias de 396 em ciências, 378 em matemática e 415 em leitura. Mas conseguiu superar muitos considerados mais desenvolvidos, a exemplo de São Paulo, cuja pontuação foi de 370 em matemática, 385 em ciências e 392 em leitura. Na classificação geral, Rondônia ficou em quarto lugar em leitura, sétimo em ciências e nono em matemática. Em função desse resultado e também do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2007, quando Rondônia ficou também em primeiro lugar na região Norte, o secretário estadual da Educação, professor Edinaldo Lustoza, está confiante no potencial do grupo de alunos que será avaliado. ?Apesar das dificuldades, a educação rondoniense caminha a passos largos na administração Ivo Cassol. E não somos apenas nós que observamos essa melhoria. As evidências estão nas avaliações, como o Pisa e o Enem, que podem ser conferidas por todos os cidadãos na internet e outros veículos de comunicação?, destacou Lustoza, reforçando que a melhoria da qualidade do ensino também é fruto das escolas com estrutura mais adequada aos alunos e corpo técnico-pedagógico, em sintonia com o que há de mais moderno em termos de engenharia, arquitetura e equipamentos tecnológicos. ...


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