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Confirmada a morte de quatro brasileiros em terremoto no Haiti
O Exército confirmou hoje (13) a morte de quatro militares brasileiros no Haiti, em decorrência de um terremoto, ontem (12), de 7.0 graus na escala Richter. São eles o primeiro-tenente Bruno Ribeiro Mário, o segundo-sargento Davi Ramos de Lima, o soldado Antônio José Anacleto e o soldado Tiago Anaya Detimermani ? todos do 5º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lorena (SP). De acordo com o general de brigada Carlos Alberto Barcellos, chefe do Centro de Comunicação do Exército, os quatro militares brasileiros estavam fora da base no momento do terremoto. Segundo ele, a base da força de paz brasileira não foi atingida pelos tremores. O comunicado do Exército acrescenta que cinco militares brasileiros ficaram feridos após o terremoto. O tenente-coronel Alexandre José Santos, o capitão Renan Rodrigues de Oliveira e o terceiro-sargento Danilo do Nascimento de Oliveira tiveram escoriações, o cabo Eugênio Pesaresi Neto teve fratura do úmero e do fêmur e o soldado Wellington Soares Magalhães sofreu fratura no nariz e na clavícula. SOCORRO - O Exército informou hoje (13) que a população do Haiti tem procurado a base brasileira para socorro e auxílio a feridos depois que a capital Porto Príncipe foi atingida por um terremoto de 7 graus na escala Richter. O batalhão brasileiro integra o contingente da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no país. O general de brigada Carlos Alberto Barcellos, chefe do centro de comunicação do Exército, relatou "extrema confiança" do povo haitiano na tropa brasileira. Há ainda o fato de que a base não foi atingida pelos tremores. A maior parte do efetivo brasileiro estava no local no momento do terremoto, mas quatro homens que estavam em sub-bases morreram. Barcellos se referiu a um elevado número de desaparecidos, mas destacou que o comprometimento dos sistemas de telefonia fixa e móvel, além da falta de energia elétrica, dificultam a chegada de informações detalhadas e precisas. Os deslocamentos motorizados em Porto Príncipe, segundo ele, praticamente não ocorrem em razão do acúmulo de escombros nas ruas. Todo o trabalho de auxílio e resgate de vítimas está sendo feito a pé....


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