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Rio Machado atinge cota de alerta e começa preocupar
Uma elevação súbita como não se via há anos. Esta é a situação do rio Machado, ao longo de sua extensão, desde a região sul de Rondônia, em Vilhena, até o centro do Estado, região de Ji-Paraná. Outros rios que desembocam no Machado também já apresentam elevação significativa, dois meses antes do período ápice de cheia na região, que normalmente ocorre entre o final de março e início de abril. A elevação rápida no nível do Machado deve-se mais ao solo encharcado, que desde setembro do ano passado está saturado de umidade em excesso e não tão somente em virtude das chuvas. Em 2009 não tivemos um período de seca significativa em Rondônia e isto agora agrava a situação dos rios, o que pode transformar um evento natural, de ciclos, para uma cena de grande preocupação haja vista a quantidade de propriedades rurais que se situam próximos ao nível do rio e da população urbana banhada pelo mesmo em Pimenta Bueno, Cacoal, Presidente Médici e Ji-Paraná. Ao final da noite da última quinta-feira (14), a régua da estação telemétrica da ANA (Agência Nacional de Águas) atingiu 9,78 metros, a marca necessária para o Machado atingir o limite da cota de permanência, que é de 95% de sua capacidade. A partir deste nível, as encostas já começam a ser alagadas em Ji-Paraná. ENCHENTE - Na segunda maior cidade de Rondônia, com mais de 111 mil habitantes, aproximadamente 10 mil pessoas são afetadas direta e indiretamente pela cheia do Machado, quando o mesmo ultrapassa os 10,50 metros; Em pelo menos seis bairros da cidade, a água invade casas, comércios e prédios públicos, assim como na enchente do ano passado, quando o mesmo atingiu 11,45 metros no dia 26 de fevereiro, onde famílias ficaram desalojadas (foram para casas de amigos e parentes). Ao que depender da constante elevação do rio, ainda em Pimenta Bueno e a previsão de mais chuvas ao longo das próximas duas semanas, uma enchente de grandes proporções jamais pode ser desconsiderada na área, uma vez que o Machado é conhecido como o "rio nervoso", pois responde rapidamente a cada chuva mais intensa que cai em seus afluentes. Dados históricos não indicavam elevações rápidas ao longo dos anos em um mês. Em 2005, quando a enchente foi grande, janeiro praticamente apresentou um nível acima dos 10 metros e em 6 de março, o nível máximo foi registrado, com 11,83 metros. As duas piores enchentes em Ji-Paraná pertencem aos anos de 1986 e 1989, quando o nível do rio ultrapassou a rodovia BR-364 inundando 30% do perímetro urbano. Com informações do site De olho no tempo. ...


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