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Justiça determina prisão domiciliar para advogada
(Da Redação) O Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, numa ação inédita, beneficiou a advogada Vera Lúcia Nunes de Almeida, viúva do advogado Valter Nunes de Almeida, com a prisão domiciliar. A viúva, uma das acusadas de envolvimento na morte do próprio marido, já está em sua propriedade em Cacoal, sobre vigilância policial. A decisão do TJ não consta do sistema de acompanhamento processual no site do Tribunal. O último despacho no processo de Vera Lúcia que pode ser lido no sistema de acompanhamento processual do Tribunal de Justiça, data do dia 12 de janeiro, quando o processo foi recebido pelo gabinete da atual relatora, desembargadora Ivanira Feitosa Borges. O processo não corre em segredo de justiça. No dia 11, o TJ recebeu o processo, com parecer, da Procuradoria Geral de Justiça. A procuradora Rita Maria Lima Moncks opinou pela não concessão de hábeas corpus à Vera Lúcia, que é acusada de mandar matar o marido, trama que teria sido arquitetado com um suposto amante, o comerciante de calçados Sóstenes Alencar Ferreira, casado, evangélico, morador da cidade de Cacoal, que está recolhido a um presídio em Pimenta Bueno. Influente na sociedade rondoniense, Vera Lúcia é a única dos quatro acusados de participação na morte do advogado que não está recolhida a um presídio. Os advogados dela teriam convencido o TJ de que Vera Lúcia está gravemente doente, daí o benefício da prisão domiciliar. Eles apresentaram laudo médico onde consta que a advogada teria câncer. Os outros acusados, o vidraceiro Cássio de Jesus Claros, de 27 anos e o pintor de paredes Jonas de Freitas, de 29 anos, acusados de executarem o advogado a mando de Vera Lúcia e do suposto amante Sóstenes Alencar, permanecem presos em Cacoal. ...


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