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Cabeção morre com tiro no pescoço
(Da Redação) Adilson Lopes, conhecido popularmente por ?Cabeção?, foi morto com um tiro de revolver calibre 38. O projétil atingiu o pescoço do homem, que caiu já sem vida. O crime o ocorreu na tarde do último sábado, por volta das 17 horas, na rua T-22, bairro JK. O autor do crime, Devino de Souza, 46 anos, foi preso por populares e, depois de quase ser linchados, entregue a polícia. Este é o terceiro homicídio ocorrido em menos de 30 dias em Ji-Paraná. Segundo apurou a Policia Militar, Adilson Lopes estava no bar do Ceará, juntamente com amigos, ingerindo bêbeda alcoólica, quando se aproximou Divino de Souza e disse para Cabeção que ele nunca mais ia bater nos outros novamente, sacando do revólver e efetuando um disparo em direção do homem, acertando no pescoço, causando a morte do mesmo. Revoltados, populares que presenciaram a cena, participaram para cima de Divino, conseguindo tomar a arma e começou um linchamento, quebrando vários tacos de sinuca na cabeça do atirador. Duas guarnições da Polícia Militar chegaram rapidamente ao local e evitou que a justiça fosse feita com as próprias mãos. O criminoso foi levado às pressas pela polícia até ao Hospital Municipal com vários cortes na cabeça. Depois de receber cuidados médicos, foi encaminhado a 2º Delegacia de Polícia Civil. Conforme os policiais que atenderam a ocorrência, ao chegarem no local encontraram os dois homens todos ensangüentados, caído no solo. Ao ser feito levantamento, os PM´s descobriram que Divino de Souza estava com vida, sendo ele encaminhado ao hospital municipal com vários cortes pela cabeça. Na delegacia, Divino disse aos policiais que atirou por legítima defesa. De acordo com ele, há dias ele vinha sendo agredido fisicamente por Adilson Lopes, que tinha fama no bairro de brigão. ?Eu recebi empurrões, fui humilhado por várias vezes e nada fiz e na tarde deste sábado, ao passar próximo ao local, ele partiu para cima de mim, desferindo vários socos e eu para me defender, acabei efetuando um disparo, provocando esta tragédia?, lamentou Divino que está a disposição da justiça. ...