Marcos Rogério pede esclarecimentos ao BB sobre fraude na prefeitura
O vereador Marcos Rogério (PDT) encaminhou ofício ao Banco do Brasil, pedindo explicações sobre a fraude na folha de pagamento da prefeitura de Ji-Paraná. Ele quer saber como é feito o pagamento dos servidores do município e qual o grau de responsabilidade do banco no procedimento. Na semana passada a justiça decretou a prisão preventiva da servidora, Thais Santos D?Ávila que confessou participação em crime de fraude contra a Prefeitura de Ji-Paraná. A fraude pode ter desviado mais de R$ 1,5 milhão.
Marcos Rogério quer saber como a fraude foi possível e porque ninguém detectou o lançamento irregular durante todo esse tempo (três anos). Ele questiona ao banco sobre o sistema de pagamento da folha e sobre como foi possível fazer a transferência de valores para contas de terceiros que não constam na relação de servidores do município. ?Cada conta bancária tem um titular e é vinculada ao CPF. Assim, por mais que o nome do servidor esteja na lista e na frente o número da conta seja outro, não seria fácil detectar uma fraude? Quem confere estes dados?? questiona o vereador.
O pedetista também quer saber quem é responsável pela conferência dos dados encaminhados pela prefeitura e estuda medidas para cobrar o ressarcimento dos prejuízos. Marcos Rogério entende que entre os responsáveis pela lisura da folha de pagamento está o banco e esse tem papel fundamental, uma vez que é quem efetiva o pagamento dos servidores. ?Precisamos conhecer o grau de responsabilidade de cada um neste processo para, com isso, procurarmos reparar os danos causados ao erário público. Hoje, em que pese às medidas adotadas pelo prefeito serem corretas na busca do que aconteceu, não se sabe, ao certo, quanto de fato foi desviado. Devemos isto a sociedade? disse.
Marcos Rogério também encaminhou ofício ao prefeito José Bianco (DEM), pedindo cópia do contrato da prefeitura com o BB, para averiguar as responsabilidades do banco quanto ao suposto rombo milionário na prefeitura. Ele também defende a substituição do programa que gerencia os dados da contabilidade e folha de pagamento da prefeitura, uma vez que este se mostrou vulnerável e de fácil manipulação. Segundo o parlamentar a própria acusada, em depoimento à polícia, disse que o programa usado pela prefeitura é falho. ?Não há como manter esse programa por questão de segurança, sob pena de aceitarmos sua vulnerabilidade e expormos o município? finalizou.
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