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Ji-Paraná terá cadastramento de possíveis doadores de medula
(Josias Brito) O município de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) em parceria com o Hospital de Câncer de Barreto, São Paulo e o Grupo de Apoio aos Portadores de Câncer (GAPC), inicia nesta semana a campanha em busca de cadastros para doação de medula óssea na cidade. A equipe do Hospital do Câncer de Barreto, visitou Ji-Paraná ontem (2) para realização do treinamento dos profissionais de saúde do município. A partir de hoje, acontece o trabalho de cadastro daqueles que quiserem doar medula óssea. Para isso, a Semusa conta com a parceria de líderes comunitários, agentes de saúde, além da Prefeitura e Secretaria da Saúde do município. De acordo com assessoria da Semusa, os 50 agentes de saúdes capacitados irão passar as informações para os grupos em que pertencem e, iniciaram o cadastro das pessoas que interessarem fazer a doação da medula óssea. No período de 12 a 17 de abril haverá a coleta de sangue em 12 pontos que serão definidos pela Secretaria de Saúde nos próximos dias. As amostras serão enviadas para um laboratório na cidade de Barreto, em São Paulo e se o resultado for positivo e houver compatibilidade com o paciente, a pessoa viajará para os municípios de Barreto ou Cuiabá para realizar a doação da medula óssea. Os doadores terão todas as despesas pagas pelo Ministério da Saúde. A campanha de doação de medula óssea está sendo realizando a primeira vez em Rondônia, sendo que nenhum hospital do estado realiza o exame e nem o transplante de medula. Equipes de saúde do Cone Sul e da região da Zona da Mata já receberam treinamentos e, Ji-Paraná é a última cidade que foi contemplada pelo projeto. QUEM PODE DOAR - Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias. Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação. COMO DOAR - Diferente dos transplantes de coração e pulmão, a doação de medula óssea não envolve cirurgia. O médico remove a medula óssea com uma seringa que é inserida dentro dos ossos do quadril ou pélvis, às partes do corpo mais ricas em medula. O externo, osso no meio do peito, é alternativa possível. A medula óssea é então doada intravenosamente ao recipiente, como numa transfusão de sangue. A doação da medula óssea para transplante é um procedimento que geralmente dura em torno de uma hora e é feita com anestesia geral ou local. É importante para o doador compreender os riscos, mas as precauções de segurança são tomadas. O doador pode sentir desconforto nas costas por três a cinco dias. A medula óssea do doador se recompõe em poucas semanas. De acordo com as leis de confidencialidade da maioria dos países, o doador geralmente só sabe o sexo, idade e doença do recipiente. Muitos doadores afirmam que mesmo sem nunca conhecer quem recebeu o transplante sentem-se recompensados por ajudar alguém a viver. ...


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