Dnit lançará ferrovia até Vilhena
O projeto da Ferrovia Centro Oeste, cujo traçado integra os Estados de Goiás,Tocantins, Mato Grosso e Rondônia, será lançado no dia 15 próximo, em Lucas do Rio Verde (GO), segundo informa o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit). A ferrovia, que tem previsão de ser iniciada no próximo ano, chegará a Vilhena, portal de entrada de Rondônia, e futuramente será interligada até o Acre, no projeto de integração nacional para interligar com os países andinos. De acordo com o diretor geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, haverá concentração de lideranças políticas e empresariais, para esse evento, em Cuiabá (MT), a partir do dia 12.
Estão confirmados para essa concentração o secretário executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos; o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes; o presidente da Valec, José Francisco das Neves; o diretor da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres, Bernardo Figueiredo; e os governadores de Mato Grosso, Blairo Maggi, e de Goiás, Alcides Rodrigues, e de Rondônia, Ivo Cassol (PP).
Com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a obra de 1,6 mil km sairá de Uruaçu, Goiás, Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, até Vilhena, Rondônia, no mais ambicioso projeto de integração regional. A Ferrovia do Centro Oeste é uma das principais metas do Governo Federal, para o próximo quadriênio. O projeto é assinado pela Valec, empresa pública especializada em ferrovias, vinculada ao Ministério dos Transportes.
O trecho terá entroncamento com Ferrovia Norte-Sul na cidade de Uruaçu (GO), cruzará Mato Grosso no sentido Leste/Oeste e chegará até Vilhena. A Ferrovia de Integração Centro-Oeste é a primeira parte de um projeto gigantesco, que é a Ferrovia Transcontinental (EF-354). No Plano Nacional de Viação, a EF-354 é planejada com 4,4 mil km. Segue de Uruaçu para o leste, passando pelo Distrito Federal, Minas Gerais até o litoral fluminense. Para o oeste o plano indica um caminho de Vilhena/RO rumo ao Acre até a divisa fronteira com o Peru.
?Com a redução dos custos no transporte de cargas, com acesso mais rápido a vários portos, a região deve atrair grandes projetos e investimentos da iniciativa privada e, por conseguinte, gerar empregos, renda e melhoria da qualidade de vida para os habitantes?, salienta Pagot, através de sua assessoria
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