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TSE mantém mandato de Cassol
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou nesta terça-feira recurso que pedia a cassação do governador de Rondônia, Ivo Cassol (PP), e do vice-governador do Estado, João Aparecido Cahulla (PPS), sob acusação de abuso de poder econômico e compra de votos na eleição de 2006. O julgamento estava interrompido desde o dia 2 de março, quando o ministro Felix Fischer pediu vistas do processo, quando estava empatado em dois a dois. Nesta terça-feira, os ministros Felix Fischer e Fernando Gonçalves votaram contra a cassação. O ministro Arnaldo Versiani, relator, defendeu a manutenção do mandato ao afirmar que as testemunhas não provaram a participação do governador na compra de votos. Já o procurador-geral Eleitoral, Roberto Gurgel, argumentou que compra de votos foi comprovada por depoimentos. A defesa de Cassol sustentou que as provas obtidas pelo Ministério Público Eleitoral são insuficientes para determinar a cassação. Afirmou que não houve abuso do poder econômico nem político durante a campanha de reeleição de Cassol em 2006. Também ressaltou que o governador tinha alto índice de aprovação popular e ganhou a eleição em primeiro turno. Segundo a denúncia, o governador integraria um esquema de contratação de funcionários de uma empresa de vigilância, às vésperas do primeiro turno das eleições de 2006, para trabalhar como "formiguinhas" --nome dado a cabos eleitorais--, o que caracterizaria a compra de votos. No depoimento, os funcionários disseram que foram abordados durante o período eleitoral para votarem em Cassol e em outros três candidatos em troca de R$ 100. A Procuradoria citou ainda inquérito da Polícia Federal que confirmou, por meio de quebra de sigilo dos funcionários, que diversos depósitos de R$ 100 foram feitos entre os dias 28 e 29 de setembro de 2006, uma semana antes do dia das eleições. ...


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