MunicÃpios rondonienses podem falir sem repasses
A grande maioria das administrações municipais de Rondônia dependem totalmente de repasses federais e estaduais para oferecer os serviços públicos. A observação foi feita pelo presidente da Associação Rondoniense de MunicÃpios (AROM), prefeito Laerte Gomes (PR), de Alvorada do Oeste, durante entrevista para um programa da Rede TV.
Laerte colocou as dificuldades enfrentadas pelos municÃpios e a importância da AROM no auxÃlio técnico aos gestores. Ele explicou que, diante das severas perdas nos repasses do Fundo de Participação dos MunicÃpios (FPM), ocorridas no ano de 2009, a associação mobilizou os prefeitos pela reposição dos recursos, através de manifestações em BrasÃlia. O presidente também destacou outras importantes conquistas, como a implantação do Diário Oficial Eletrônico que, conforme resumiu, implica em economia de até 80% com as publicações dos atos públicos, praticidade e transparência, além da validade jurÃdica, reconhecida em parecer favorável emitido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
PRÃ-SAL - Laerte Gomes informou que, com base nos cálculos atuais da AROM e CNM, os municÃpios de Rondônia podem receber quase R$ 50 milhões de royalties da exploração do petróleo encontrado no fundo do mar, abaixo da camada de sal. Para tanto, esclareceu o prefeito, o Senado precisa votar a Emenda Constitucional 387/2009, aprovada pelos deputados federais, no inÃcio deste mês.
A EC prevê a redistribuição dos recursos de forma igualitária aos estados e municÃpios do paÃs, sobre o montante correspondente aos estados produtores, que são o EspÃrito Santo (ES) e Rio de Janeiro (RJ), onde estão 130 municÃpios, contra 5.300 municÃpios e demais 24 estados brasileiros. ?Estamos confiantes que os senadores farão justiça, reconhecendo que os estados não produtores pertencem à União, assim como o óleo?, disse.
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