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Remédios para emagrecer agora são tarja preta
(Da redação) A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentou na última terça-feira (30), o primeiro balanço do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). A divulgação, relativa ao ano de 2009, será focada no consumo de três substâncias que vêm sendo discutidas em razão do uso abusivo ou de seus efeitos secundários: os anorexígenos (inibidores de apetite) sibutramina e anfepramona, e o estimulante do sistema nervoso central, cloridrato de metilfenidato, usado para tratar o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A Anvisa, resolveu fiscalizar com mais cuidado as 3 medicações, pelos efeitos nocivos observados quando a medicação é utilizada de forma incorreta. O Cloridrato de Metilfenidato (Ritalina), por exemplo, quando utilizado fora das especificações médicas, pode causa dependência. Porém, os remédios que, segundo a Anac, o uso indiscriminado é mais preocupante, são aqueles a base de Subitramina. Por isso mesmo, que também foi publicado ontem (30), no Diário Oficial, uma decisão que determina que os remédios fabricados com base na substância anoréxica, passe por restrições mais severas. Pela resolução, as empresas detentoras de registro de medicamentos a base de Sibutramina terão o prazo de 180 dias para efetuar as alterações necessárias. As farmácias e drogarias podem vender, mediante retenção da receita azul, os medicamentos a base de Sibutramina que estejam em embalagens com tarja vermelha, desde que respeitado o prazo definido na resolução. Esse mesmo medicamento teve as vendas suspensas pela Agência de Medicamentos que regula o mercado Europeu. Estudos indicaram que a substância aumenta os riscos de problemas cardiovasculares, mesmo assim, a Anvisa optou por não proibir o remédio, alegando que os estudos que fundamentaram a decisão, foram feitos em pacientes que já tinham riscos cardíacos. Ainda assim, a agência lançou um alerta sobre os riscos cardiovasculares do medicamento. Pioneiro no mundo, o SNGPC, implantado nos anos de 2007 e 2008, permite monitorar as vendas de medicamentos controlados realizadas nas farmácias e drogarias brasileiras. O sistema aponta hábitos de consumo, abusos na prescrição, na entrega ao consumo e situações de risco para a saúde da população, fornecendo elementos para a fiscalização desses ambientes e para a proposição de políticas específicas. ...


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