Chuva faz aparecer novos buracos em Ji-Paraná
(Josias Brito) O problema não é de hoje. Basta chover para o motorista ji-paranaense sentir no braço a proliferação dos buracos nas ruas. Segurar o carro na pista é o maior desafio em época das chuvas. A deterioração do asfalto prejudica a circulação e pode acarretar em transtornos, acidentes e prejuízos à população. Não é difícil encontrar buracos nas vias, mas, para o secretário de Obras e Serviços Públicos de Ji-Paraná (Semosp), Assis Canuto, a qualidade do asfalto é boa e já está em plena atividade a operação tampa buraco que vem sendo realizada por uma equipe da Semosp.
?Fizemos uma avaliação recentemente. Pelo volume de chuva dos últimos meses, Ji-Paraná está muito bem servida se comparada a outros municípios?, disse Assis Canuto. O secretário afirma ainda que a prefeitura dispõe de massa asfáltica para tapar os buracos das vias.
A reportagem do CP, por meio de levantamentos realizados na secretaria de obras, constatou que o governo do prefeito José de Abreu Bianco, recuperou 100 quilômetros da malha viária de Ji-Paraná nos primeiros anos do mandato. O município possui vários quilômetros de ruas e avenidas pavimentadas, segundo informação do próprio secretário.
? Que todo dia tapamos buracos na cidade. Obviamente em dias de chuva, a velocidade do trabalho tende a diminuir, já que aparecem mais buracos novos do que as equipes da Prefeitura conseguem fechar?, admite o secretário. De acordo com Assis Canuto, o asfalto de Ji-Paraná está dentro do padrão. ?A vida útil do asfalto é de dez a 15 anos. O pavimento dilata quando esquenta e contrai quando diminui (a temperatura). Quando ele perde essa flexibilidade, começa a trincar. A ação do tapa-buraco visa recuperar a superfície.?
INFILTRAÇÃO ? O secretário diz que a infiltração é o principal problema das vias pavimentadas. ?A água da chuva entra pelas trincas do asfalto e não consegue sair depois. Com o fluxo de veículos, os buracos vão aumentando de tamanho?, diz. ?A Prefeitura faz o que chamamos de pano de recuperação, colocando a massa asfáltica em um trecho mais extenso, para tapar o maior número de buracos?, afirma. Outro problema, segundo Assis Canuto, é o aumento na utilização das vias. ?A qualidade do asfalto hoje é a mesma do que foi colocado há 30 anos. A diferença é que o número de veículos nas ruas aumentou?.
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