Polícia Militar deve reforçar segurança em policlínicas
Após a tentativa de resgate de presos frustrada, ocorrida na Policlínica Ana Adelaide, a convite do Ministério Público de Rondônia, reuniram-se na sede do órgão representantes da Saúde Municipal, do Sindicato dos Médicos, do Comando Geral da Polícia Militar, da SEJUS, do Conselho Federal de Medicina, do Sindicato dos Servidores juntamente com a Promotora de Justiça Emília Oiye, para discutirem sobre a segurança dos usuários e funcionários do sistema de Saúde.
Depois de debaterem o fato e apontarem algumas soluções foi marcada uma nova reunião a ser realizada hoje (14) quando serão definidas algumas medidas para que se amplie a segurança nos estabelecimentos de Saúde.
Ao final, entretanto, chegou-se a um consenso, e algumas medidas já estão sendo tomadas de pronto. A Polícia Militar deverá disponibilizar uma viatura fixa, por 24 horas, nas três Policlínicas (Manoel Amorim de Matos, Hamilton Gondim e Ana Adelaide), que fará o policiamento preventivo para maior segurança dos usuários e funcionários do setor.
Quanto ao atendimento dos apenados, há duas propostas a serem definidas ainda: a de que haja uma triagem efetuada pelos médicos do próprio sistema prisional e o encaminhamento de acordo com a gravidade do quadro clínico dos pacientes para atendimento fora das enfermarias dos presídios. E também a possibilidade do envolvimento do Samu no atendimento aos apenados, minimizando a necessidade de deslocamento dos presos estas propostas serão debatidas na também hoje em nova reunião no Ministério Público.
O secretário-adjunto de Saúde Municipal, Luiz Eduardo Maiorquim, disse que, ?diante do quadro atual, poderá haver complementação por parte do município do quadro de médicos que atendem ao Sistema Prisional, dado o número reduzido de profissionais, que hoje são insuficientes para atender a demanda?, declarou.
João Bosco Costa, secretário-adjunto da Sejus, Secretaria de Estado de Justiça, foi contra o atendimento dos apenados apenas no Pronto Socorro João Paulo II, ?Os entes federativos têm o dever de manter a segurança e o direito a saúde faz parte dos direitos do apenado? salientou Bosco.
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