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Anvisa orienta população sobre remédios falsificados
(Da redação) ?Quem compra falso arrisca a vida e perde dinheiro?. A dica faz parte da campanha ?Medicamento Verdadeiro?, lançada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) , na semana passada, em Brasília. O objetivo da campanha é orientar a população sobre os riscos do consumo de medicamentos falsificados. Com campanhas em rádios, cartazes, internet e um filme de 30 segundos para televisão que ensinam ao consumidor como diferenciar um medicamento verdadeiro de um falso, também faz parte da campanha uma cartilha específica voltada para policiais federais, civis e militares que atuam na repressão a esse crime. O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, na apresentação oficial da campanha, ressaltou a gravidade do crime de falsificação de medicamentos. ?Ao contrário de um CD ou tênis, no caso dos medicamentos, o dano pode ser a morte?, frisou o diretor da Anvisa. ?Depois dos inalantes e da maconha, os benzodiazepínicos e os estimulantes encontrados no mercado ilegal, são as substâncias mais usadas pela população, muitas vezes por meios ilícitos, o que mostra que a preocupação com os medicamentos precisa ser constante?, lembrou o coordenador-geral do Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas, Vladimir de Andrade Stempliuk, também na cerimônia de lançamento da campanha. O secretário-executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), André Barcellos, citou em nota a imprensa, a importância da iniciativa da Anvisa: ?ao se disponibilizar informações que contribuem para o consumo consciente, possibilita-se, também, o exercício da cidadania?. FISCALIZAÇÃO - A campanha ?Medicamento Verdadeiro? é mais uma das muitas ações da Agência, que a partir de 2007, por meio de um convênio com a Polícia Federal, e da ação conjunta com as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais intensificou a fiscalização em farmácias e drogarias. Em 2008, foram aprendidas 40 toneladas de produtos irregulares, entre medicamentos falsificados, sem registro e contrabandeados. Já em 2009, com o aumento da repressão, o volume apreendido foi de 333 toneladas. Segundo Dirceu Raposo de Mello, diretor-presidente da Anvisa, há 15 anos o problema estava restrito a vendedores ambulantes. Atualmente, já pode ser identificado até mesmo em farmácias e drogarias regulares, prática que vem sendo severamente combatida. O estabelecimento pode sofrer penalidades ainda mais graves se participar de algum programa governamental, como o ?Farmácia Popular?. ?O Estado Brasileiro não vai financiar quem não cumpre com o dever e utiliza o estabelecimento para práticas ilícitas?, alertou o diretor-presidente da Anvisa....


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