DNIT confirma obras de recuperação da BR-425
Já foi iniciada no DNIT a fase de abertura dos envelopes com documentação e propostas das empresas que disputam a licitação dos dois lotes das obras de recuperação da BR-425, que liga Abunã a Guajará-Mirim. A previsão é de que em um mês sejam conhecidos os vencedores e já poderá ser emitida a ordem de serviço para o início das obras. A rodovia vai ganhar uma pista de rolamento totalmente nova, com alargamento para atingir os padrões das rodovias federais, construção de acostamentos, sarjetas, bueiros ? que já começaram a ser totalmente reconstruídos ? e pontes de concreto nas localidades de Ribeirão e Araras, em substituição às históricas pontes de ferro da Madeira-Mamoré.
A informação é do superintendente do DNIT, José Ribamar da Cruz Oliveira.Segundo Oliveira, os municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré terão muito o que festejar com a construção dessa nova estrada, já que o projeto prevê a implantação de travessia urbana nos dois municípios, com a construção de vias marginais para o tráfego urbano, canteiros centrais, trevos de acesso de moderna concepção e até mesmo ciclovias e passeios para caminhada. A nova BR-425 passará a integrar a Categoria IV, classificação integrada pelas melhores rodovias do país, como a BR-101, que liga o sul aos estados do nordeste. O superintendente do DNIT acrescentou ainda que estão adiantados os estudos que irão possibilitar o processo licitatório para a elaboração do projeto de engenharia da BR-421, que vai ligar a BR-634 em Ariquemes a Guajará-Mirim, passando por nova Mamoré.
PROJETO - O projeto da nova BR-425, um total de 125 quilômetros, foi dividido em dois lotes nos quais os trabalhos serão iniciados ao mesmo tempo. O lote 1 compreende o trecho de 59,40 quilômetros, do Km 17,7 até o Km 77,10. O lote 2 vai do Km 77,10 até o Km 142,70. Para o superintendente regional do DNIT, a nova rodovia vai exigir uma intervenção tão significativa em função de ter sido construída em uma conjuntura totalmente diversa. É preciso, segundo ele, acabar de uma vez com a verdadeira colcha de retalhos em que a BR-425 foi transformada, com remendos em cima de remendos. A rodovia não suporta o volume de carretas que por ela trafega, razão pela qual, além de uma camada mais resistente de asfalto, será necessária a construção de nova base em longos trechos. ...