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Economia brasileira supera média mundial
(Da redação) O Produto Interno Bruto (PIB) ? a soma das riquezas geradas no País ? deve manter a média de crescimento em 4,5% de 2011 a 2015, segundo a pesquisa feita pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. O levantamento bimestral, divulgado na última quarta-feira (26), foi feito com base em consultas a entidades empresarias e da classe trabalhadora no período março-abril de 2010. Para este ano, as previsões são de crescimento de 5,5%, valor superior ao apresentado na pesquisa de janeiro-fevereiro (5,2%). ?Pela primeira vez no Brasil temos uma década inteira de crescimento nesse nível?, disse o diretor de estudos e políticas macroeconômicas do Ipea, João Sicsú. Se a pesquisa fosse feita em maio, o percentual poderia ser revisto novamente para cima, avalia Sicsú. Ele observou que o Brasil conseguiu melhores resultados do que o resto do mundo durante as fases mais agudas das crises internacionais, em 2008, nos Estados Unidos e, nos últimos meses, nos países europeus. As medidas anticíclicas, na opinião dele, permitiram ?um certo grau de blindagem? ao Brasil, com estímulos ao aquecimento do mercado interno, a geração de empregos formais e a elevação da renda dos trabalhadores. ?O nosso mercado doméstico é o nosso grande patrimônio em relação à economia internacional e evitou a desaceleração da economia brasileira?, disse ele. A consulta mostrou ainda que, em março, o setor previa um aumento da inflação anual, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passando de 4,7% apurados no primeiro bimestre para 5,2%. Diante disso, projetaram um aumento da taxa básica de juros, a Selic, de 10,28% para 11% ao ano. PROGNÓSTICO ? O bom momento da economia brasileira, a estabilidade política e a crescente melhoria nos indicadores sociais, colocaram o Brasil em posição de destaque no jogo político internacional. O recente envolvimento do país na mediação do imbróglio beligerante entre o Irã e a ONU, é uma mostra que o bom momento da economia, somado a saúde das instituições civis e democráticas, faz as lideranças brasileiras alçarem voos mais altos, destacando-se como país emergente com maior influência entre os tradicionais ricos do G-8. O governo Lula demonstrou claramente que a atuação da chancelaria brasileira nos debates internacionais seria incisiva, se utilizando dos êxitos nos programas sociais como carro-chefe do discurso conciliatório entre classes e povos do planeta. ...


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