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Mulheres de Ji-Paraná querem centro de referência no combate à violência
A vereadora Solange Pereira (PMDB) esteve reunida em Brasília, na Secretaria Nacional de Políticas Públicas para Mulheres, com a coordenadora do programa de combate a violência contra mulher Renata Correia Sakai e com a assessora especial de políticas públicas para mulheres Regina Adami, na busca de apoio para criação em Ji-Paraná de um centro de referência no combate a violência contra mulher. A criação do centro é um projeto do Conselho Municipal da Mulher e visa estabelecer parcerias com diversas instâncias governamentais, para enfrentar as desigualdades e diferenças sociais, raciais, sexuais, étnicas e principalmente prestar assistência às mulheres vitima de agressão no município. Solange ressaltou que a Secretaria Nacional está aberta para apoiar o Conselho Ji-paranaense, dando assessoria na formulação, coordenação e articulação de políticas para as mulheres e na elaboração e implantação de campanhas educativas e não discriminatórias. Entretanto, a vereadora ressaltou um fator negativo da visita. Solange foi informada que Rondônia é um dos estados que não assinou o acordo de cooperação com o Governo Federal e não forneceu os indices de violência contra mulheres registrado no Estado. O indice é um dos refereciais básicos a liberação de recursos para investimento voltados para combate a violência contra a mulher. ?Apesar deste contratempo, nossa inteção é mobilizar a bancada federal para conseguir recursos para a contrução e implantação do centro em Ji-Paraná? afirmou Solange. Conforme Solange Pereira, hoje em Ji-Paraná apenas a Delegacia de Defesa dos Direitos da Mulher (DDM) presta um trabalho de auxilio às mulheres vítimas de agressão, mesmo assim, o serviço oferecido pela Delegacia da Mulher não é suficiente devido a falta de estrutura e de profissionais para atender os inumeros casos registrados na cidade. ?O objetivo do Conselho Municipal em implantar este centro de referência em Ji-Paraná é justamente ampliar este trabalho realizado pela DDM e paa dar melhores condições de segurança e assistência profissional as mulheres?, concluiu. ...