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DEZEMBRO VERMELHO
Minist?rio da Sa?de registra queda nos ?bitos por Aids em RO

Data da notícia: 2023-12-13 10:06:27
Foto: J?lia Prado/MS
Porto Velho registrou 7,4 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado

Nos ?ltimos dez anos, Rond?nia registrou queda de 18,75% no coeficiente de mortalidade por Aids, que passou de 4,8 para 3,9 ?bitos por 100 mil habitantes.

Em 2022, o estado registrou 89 ?bitos tendo o HIV ou a Aids como causa b?sica, 9,8% mais que os 81 ?bitos registrados em 2012. Entre as capitais do pa?s, Porto Velho teve 7,4 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado, n?mero menor que a taxa nacional.

As informa??es s?o do novo Boletim Epidemiol?gico sobre HIV/Aids apresentado pelo Minist?rio da Sa?de, que tamb?m aponta taxa de detec??o da doen?a de 20,6 casos por 100 mil habitantes. Porto Velho detectou 48,4 casos.

Em rela??o ? detec??o do HIV, em 2022, o documento mostra que foram notificados 43.403 casos em todo o pa?s, sendo 6.200 na regi?o Norte e 335 em Rond?nia. A taxa de gestantes infectadas pelo HIV na capital rondoniense ? de 4,8 (casos por mil nascidos vivos). O diagn?stico ? fundamental para que as medidas de preven??o possam ser aplicadas de forma eficaz e consigam evitar a transmiss?o vertical do v?rus.


Cen?rio nacional

A queda no coeficiente de mortalidade, na ?ltima d?cada, foi identificada em n?vel nacional, passando de 5,5 para 4,1 ?bitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o Minist?rio da Sa?de (MS) registrou 10.994 ?bitos tendo o HIV ou Aids como causa b?sica, 8,5% menos do que os 12.019 ?bitos registrados em 2012. Mesmo com a redu??o, cerca de 30 pessoas morreram por dia no ano passado.


Crit?rio ra?a/cor

Do total de ?bitos no Brasil, em 2022, 61,7% foram registrados entre pessoas negras (47% em pardos e 14,7% em pretos) e 35,6% entre brancos. Os dados refor?am a necessidade de considerar os determinantes sociais para respostas efetivas ? infec??o e ? doen?a, al?m de incluir popula??es chave e priorit?rias esquecidas pelas pol?ticas p?blicas nos ?ltimos anos. Ainda segundo o boletim, na an?lise da vari?vel ra?a/cor, observou-se que, at? 2013, a cor de pele branca representava a maior parte dos casos de infec??o pelo HIV.

Nos anos subsequentes, houve aumento de casos notificados entre pretos e, principalmente, em pardos, representando mais da metade das ocorr?ncias desde 2015.

Para aprimorar os indicadores de sa?de e guiar pol?ticas p?blicas de combate ao racismo, reduzir desigualdades e promover a sa?de ao longo dos pr?ximos anos, o Minist?rio da Sa?de tornou obrigat?rio o preenchimento do campo ra?a/cor no Cart?o Nacional de Sa?de, o cadastro do cidad?o no SUS. A partir de 2023, os sistemas n?o permitem mais o registro ?sem informa??o?, em mais um passo pela igualdade racial no pa?s,

Fonte: Minist?rio da Sa?de




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