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POLÍTICA
Deputado defende a proibição da maconha

Data da notícia: 2024-06-26 18:32:10
Foto: Mário Agra/Agência Câmara/Divulgação
Fernando Máximo afirmou que a maconha foi prejudicial à saúde pública de sociedades que permitiram o uso do entorpecente

O deputado federal Fernando Máximo (UB), médico de formação, defendeu a proibição da legalização da maconha e de outras drogas no Brasil ao usar embasamento técnico científico, ou seja, sem argumentos ideológicos, durante audiência pública na Câmara dos Deputados.

A descriminalização e a legalização de outras drogas têm mostrado efeitos negativos na saúde pública de sociedades que permitiram a circulação destes entorpecentes. Ao longo da audiência, Dr. Fernando Máximo apresentou um estudo feito pela United Nations Office on Drugs and Crime, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), publicado em 27 de junho de 2022. De acordo com o levantamento, a legalização das drogas resultou em um aumento no número de consumidores, especialmente de maconha.

Outro estudo apresentado aos parlamentares consistiu nos dados da Universidade de Nova Iorque que indicam um aumento de 24,77% no consumo de maconha entre jovens e 36,66% entre adultos após a legalização, devido à maior facilidade de acesso e ausência de penalização.
No estado americano do Colorado, por exemplo, onde a maconha foi legalizada, observou-se um aumento no número de prisões relacionadas a furtos e outros crimes cometidos para sustentar o vício.

“De acordo com o periódico inglês, New EnglandJournal of Medicine, 16% dos usuários de maconha desenvolvem dependência, e a droga está associada a várias condições adversas de saúde, incluindo danos cerebrais, transtornos mentais e cânceres semelhantes aos causados pela droga”, sustentou o congressista rondoniense.

Fernando Máximo ainda apresentou outros dois estudos, elaborados pela Universidade de Oxford e pela Universidade de McGill no Canadá. As pesquisas analisaram 23 mil jovens ao longo de 20 anos e encontraram dados preocupantes: usuários de maconha têm 37% mais chances de desenvolver depressão e 246% mais chances de tentar suicídio comparados aos não usuários.

Fernando Máximo comparou as políticas públicas de restrição às drogas com as implementações de ações que frearam o consumo do cigarro no Brasil uma vez que o país registrou redução significativa no número de fumantes, nos últimos anos.

Isso porque de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), houve uma queda de 71,8% no consumo de cigarro no país entre 1989 e 2020.

Fonte: Assessoria de Imprensa




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