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ZIKA E CHIKUNGUNYA
PVH tem baixo risco de infestação pelo Aedes aegypti

Data da notícia: 2024-09-18 09:21:23
Foto: Wesley Pontes/Divulgação
Levantamento apontou redução do índice de infestação predial, em comparação às duas primeiras pesquisas

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), concluiu mais um Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) em Porto Velho. Este é o terceiro estudo realizado, neste ano, para avaliar o risco de proliferação do mosquito. O resultado apontou um Índice de Infestação Predial (IIP) de 0,4, ou seja, baixo risco de surto das doenças transmitidas pelo mosquito como dengue, zika e chikungunya.

O LIRAa é executado pelo Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa, por meio da Divisão de Pesquisa e Diagnósticos de Zoonoses e Entomológica (DPDZE).

O levantamento foi realizado entre 5 de agosto e 3 de setembro de 2024 e apontou que os principais criadouros do mosquito são depósitos de água de armazenamento baixo (37,5%) e lixo doméstico, incluindo recipientes plásticos (31,3%).

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), Geisa Brasil, explicou que “em comparação com os dois primeiros levantamentos, é perceptível a redução do índice de infestação predial. Essa diminuição está vinculada às atividades educativas sobre prevenção ao mosquito transmissor da dengue, realizadas nos bairros mais endêmicos e também em escolas da capital”, frisou.

Geisa Brasil ainda observa que o período de estiagem severa, em Porto Velho, é outro fator que contribuiu para a redução do índice de infestação do Aedes aegypti.

Mesmo com o baixo risco para infestação, a diretora reforça à necessidade de a população manter a limpeza recorrente dos quintais, recolhendo entulhos e outros objetos que possam acumular água.

“A proximidade do período chuvoso exige ainda mais atenção de todos nós. Qualquer acúmulo de água, por menor que seja, até mesmo uma simples tampinha,pode se tornar um ambiente propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Precisamos intensificar nossos esforços no combate aos criadouros, pois o ciclo de desenvolvimento do mosquito, desde o ovo até a fase adulta, é muito rápido. A participação de toda a comunidade é fundamental para evitar surtos de dengue, zika e chikungunya”, reforça a diretora do DVS da Semusa.

Fonte: Com informações do SMC




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