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PNAD CONTÍNUA
Rondônia tem menor taxa de desemprego no 3º trimestre em todo o País

Data da notícia: 2024-11-23 09:27:16
Foto: Arquivo
Rondônia apresentou a menor taxa de desemprego no Brasil

A taxa de desemprego no Brasil apresentou queda em apenas 7 das 27 unidades da federação (UFs) no terceiro trimestre de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada na sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Rondônia, com uma taxa de 2,1% foi o estado brasileiro com a menor taxa de desemprego verificada neste terceiro trimestre. Os cinco demais estados que registraram taxa de desemprego menor que a média geral do Brasil no fechamento do terceiro trimestre, foram: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Bahia. Nos outros 20 estados, a taxa se manteve estável, com oscilações menos expressivas, sejam para cima ou para baixo.
Rondônia também teve a maior proporção de trabalhadores que atuam por conta própria (33,6%) e, Tocantins, a menor (19,9%) O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 24,6%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (33,6%), Amapá (32,6%) e Maranhão (30,7%), e os menores, do Tocantins (19,9%), Mato Grosso do Sul (20,4%) e Distrito Federal (20,4%).
Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, houve 13 quedas. Tiveram queda na taxa de desemprego: Santa Catarina, Minas Gerais, Pará, São Paulo, Alagoas, Paraíba, Espírito Santo, Piauí, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Bahia e Amapá
Tiveram estabilidade: Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Sergipe, Amazonas, Maranhão, Acre, Roraima, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia.

Por regiões
Entre as grandes regiões, a movimentação da taxa de desemprego foi a seguinte:
Norte: queda de 6,9% para 6,6%;
Nordeste: queda de 9,4% para 8,7%;
Centro-Oeste: queda de 5,4% para 4,9%;
Sudeste: queda de 6,6% para 6,2%;
Sul: queda de 4,7% para 4,1%.

Desemprego no Brasil
No fim de outubro, o IBGE informou que a taxa de desemprego do terceiro trimestre, que vai de julho a setembro, fechou em 6,4%. O resultado representou uma queda de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao segundo trimestre do ano — entre abril e junho, a taxa ficou em 6,9%. A taxa registrada no terceiro trimestre de 2024 foi a menor da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Ficou atrás apenas do quarto trimestre de 2013, quando a taxa de desemprego ficou em 6,3%.
Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 7,2% contra o trimestre anterior, atingindo 7 milhões de pessoas. Na comparação contra o mesmo trimestre de 2023, o recuo é de 15,8%. No trimestre encerrado em setembro, também houve alta de 1,2% na população ocupada, estimada em 103 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 3,2%. Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, o crescimento contínuo da população ocupada pode ser explicado pela expansão de diversas atividades econômicas, principalmente a partir do segundo semestre de 2022, impulsionadas pelo aumento do consumo das famílias. Na divisão por sexo, as mulheres seguem com taxa de desocupação maior que homens, mas ambos caíram no trimestre.
Taxa de desocupação de mulheres: de 8,6% para 7,7%;
Taxa de desocupação de homens: de 5,6% para 5,3%.
Por raça, pretos e pardos também seguem com taxas mais altas de desocupação. No trimestre, as taxas de todas as divisões caíram.
Brancos: 5,5% para 5%;
Pretos: 8,5% para 7,6%;
Pardos: 7,8% para 7,3%.
Rendimento tem estabilidade
As pessoas ocupadas receberam cerca de R$ 3.227 por mês no trimestre terminado em setembro, por todos os trabalhos que tinham na semana de referência da pesquisa. É o que o IBGE chama de rendimento médio habitual.
O valor ficou estável frente ao trimestre anterior, quando era de R$ 3.239. No comparativo do ano, houve aumento de 3,7%.
Na divisão por sexo, os homens registram renda média real de R$ 3.459, enquanto as mulheres têm renda, em média, de R$ 2.697;
Por estados, apenas a Bahia teve uma redução no rendimento médio real, de 5,8%, enquanto os outros tiveram estabilidade;
Contra o mesmo trimestre de 2023, 6 estados tiveram alta: Espírito Santo (11,6%), Sergipe (9,5%), Maranhão (9,4%), Paraná (8,1%), Santa Catarina (5,4%) e São Paulo (4,9%). Todos demais tiveram estabilidade.

Fonte: IBGE




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