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PORTO VELHO
Lançada a pedra fundamental do CTTR

Data da notícia: 2024-12-05 10:31:32
Foto: Wesley Pontes/Assessoria/Divulgação
Capital terá um dos mais avançados sistemas de tratamento do país

Porto Velho passará a figurar como uma das mais avançadas cidades do país no tratamento de resíduos, com o lançamento da pedra fundamental do Centro de Tratamento e Transformação de Resíduos (CTTR), pela EcoRondônia, concessionária contratada pela prefeitura, via parceria público-privada, para executar a coleta, transporte, tratamento, transformação e destinação final de resíduos sólidos na capital e em todos os distritos.

O CTTR receberá investimentos de R$ 50 milhões e será implantado numa área às margens da BR-364, logo após a Universidade Federal de Rondônia (Unir), nas proximidades da Vila Princesa, onde houve uma solenidade, na quarta-feira (4), de início dos trabalhos.

“Do outro lado da BR, na Vila Princesa, agora é passado, onde os resíduos eram jogados no lixão. Aqui, onde estamos, é o futuro. Porto Velho, em pouco tempo, estará na vanguarda do país na questão do tratamento de resíduos. Por anos, o lixo foi jogado a céu aberto no lixão. No Baixo Madeira, nunca havia funcionado a coleta de lixo, mas agora estamos com esse trabalho para garantir saúde e proteção ao meio ambiente.
Assim, é a nossa gestão: um trabalho bem feito à população”, afirmou o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (União Brasil).


O diretor presidente da Marquise Ambiental, Hugo Nery, o secretário municipal de Saneamento e Serviços Básicos (Semusb), Cleberson Pacheco, o presidente da Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Porto Velho (ARPV), Fabrício Jurado, entre outras autoridades, prestigiaram o ato solene.


CTTR

“Porto Velho vai dar um salto enorme na gestão de resíduos, sendo que no Brasil poucas cidades operam esse sistema. Vai ser mais do que um aterro sanitário, que é um local que você apenas enterra o material, fazendo a contenção ambiental, para evitar danos, mas, nada além disso. Já o CTTR permite aproveitar tudo o que for possível. A começar pelo gás, gerado com a decomposição da matéria orgânica, que vai virar energia. Teremos também uma usina de compostagem, para aproveitar o material que for enviado separado pela população, que deve ser o ato principal nesse novo processo” afirmou que Hugo Nery.

Ele afirmou ainda que vai poder criar adubo de altíssima qualidade para ser distribuído com os produtores locais. “Será feito todo um trabalho de triagem de materiais secos, que a gente vai trabalhar com as cooperativas de catadores, que poderão trabalhar numa condição melhor e obter uma receita maior. Isso será muito diferente de tudo aquilo que Porto Velho conhece. A primeira célula deverá estar pronta em seis a oito meses, e esperamos que todo o resíduo produzido na capital seja levado para o CTTR”.

Cleberson Pacheco ressaltou que “é uma evolução muito grande, teremos um novo momento no tratamento de resíduos, com uma capacidade tecnológica muito maior que o aterro municipal, pois trata e transforma o resíduo. Vai ser uma das mais modernas do país e deixaremos de gastar cerca de R$ 20 milhões por ano para levar os resíduos para o aterro privado”.

Fabrício Jurado pontuou que o centro será um divisor de águas na política de coleta e tratamento de resíduos na capital. “Porto Velho sai de uma situação irregular do lixão a céu aberto, para uma moderna estrutura de tratamento e transformação dos resíduos, se destacando entre as cidades brasileiras com um dos mais avançados sistemas, tanto social como ambientalmente”.

Fonte: SMC




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