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Agentes de Sa?de direcionam ações contra arboviroses

Data da notícia: 2025-01-23 10:58:46
Foto: Acervo Controle de Endemias /Divulgação
As arboviroses são doenças causadas por arbovírus transmitidos por vetores artrópodes, como mosquitos e carrapatos

A Secretaria Municipal de Sa?de (Semusa), por meio da Gerência de Vigilância em Sa?de e do Controle de Endemias, segue orientando a população sobre os cuidados necessários e as ações de prevenção contra arboviroses e parasitas, durante o mês de janeiro.

As arboviroses são doenças causadas por arbovírus (termo derivado de Arthropod Borne Viruses), que são vírus transmitidos por vetores artrópodes, como mosquitos e carrapatos. As principais arboviroses no Brasil incluem a dengue, zika, chikungunya, febre amarela, mayaro e febre do oeste do Nilo.

De acordo com a agente de Endemia da Semusa, Waldiene Melo, a partir de fevereiro será realizado o Levantamento Rápido e Índices para Aedes Aegypti (LIRAa). Ela informou que durante o levantamento, os agentes visitarão os bairros, coletando larvas que serão encaminhadas para análise e ao fim da avaliação, será estabelecida a porcentagem de imóveis positivos com presença do mosquito.

at? o momento, a situação no município está controlada, mas é essencial o envolvimento da população para evitar a proliferação do mosquito. A Semusa reforça a importância de seguir as orientações de combate, especialmente por meio da limpeza mecânica os quintais, que é a forma mais eficiente de eliminar criadouros do mosquito e deve ser contínua.

“A população deve manter atenção constante, eliminando objetos que possam acumular água parada, como latas, pneus, garrafas e recipientes sem uso” ressaltou o agente de Endemias da Semusa, Winícius Marques.

Outra preocupação apontada é com o ‘Oropouche’, uma doença transmitida pelo mosquito conhecido como maruim, mosquito da pólvora ou “porvinha”. Os sintomas dessa doença são semelhantes aos da dengue. Para combater a proliferação do mosquito, é importante remover qualquer tipo de mat?ria orgânica acumulada, como folhas, troncos ou restos de alimentos.

Os caramujos africanos também são uma preocupação, pois podem transmitir diversas doenças e não possuem predadores naturais na região, já que não são animais nativos. A recomendação para eliminar os caramujos do quintal é abrir uma cova com aproximadamente 40 cm de profundidade, colocar cal virgem e realizar a captura de todos os caramujos presentes.
Em seguida, os caramujos devem ser colocados na cova e cobertos com terra. Jogar sal diretamente sobre os caramujos não é indicado, pois elimina apenas os adultos vivos, enquanto as ovas permanecem no local.

Segundo a gerente da Vigilância em Sa?de, Karlla Mileski, após o levantamento do LIRA, serão escolhidas escolas nos bairros com maior índice de infestação do Aedes Aegypti. “As ações nas escolas costumam ser muito efetivas, pois as crianças passam a conscientizar os pais sobre a importância da limpeza nos quintais e arredores”, destacou.

Fonte: Da Redação




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