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GUAJARÁ-MIRIM
Deputada pede agilidade para revitalizar museu

Data da notícia: 2025-03-14 09:37:01
Foto: Secom/Alero/Divulgação
Dra. Taíssa Souza cobrou do Iphan rapidez no processo de revitalização do Museu de Guajará-Mirim

A deputada estadual Dra. Taíssa Sousa (Podemos) e o vice-prefeito de Guajará-Mirim, Ricardinho Maia (Republicanos), se reuniram, quarta-feira (12), com representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para reforçar a cobrança sobre a revitalização do Museu de Guajará-Mirim. A parlamentar havia tratado do tema no fim de 2024.

A revitalização do museu faz parte do compromisso firmado como compensação ambiental das usinas hidrelétricas em Rondônia, envolvendo a empresa Jirau Energia. O projeto foi protocolado no Iphan em outubro de 2024. Ele se encontra em fase de avaliação pela equipe de engenharia do instituto para adequação.

A deputada Dra. Taíssa afirmou que o museu é mais do que uma edificação histórica, sendo um símbolo da trajetória de operários, ferroviários, soldados da borracha e indígenas que ajudaram a construir a identidade de Guajará-Mirim. “A nossa luta é para garantir que esse patrimônio cultural seja restaurado e devolvido à população. Estamos atentos e cobrando para que a obra inicie e não sofra mais atrasos”, afirmou.

“Estamos acompanhando cada etapa desse processo e mantemos contato constante com os responsáveis. Nossa expectativa é que, ainda neste ano, possamos ver o início da obra, que será um grande marco para Guajará-Mirim”, assegurou Ricardinho.

A precariedade da estrutura do museu foi atestada por diversos órgãos. No início de 2024, o Corpo de Bombeiros finalizou um relatório de vistoria técnica, que identificou falhas estruturais e a ausência dos requisitos mínimos para prevenção contra incêndios, resultando na interdição do local.

O Ministério Público de Rondônia (MPRO) também constatou o estado crítico do espaço, incluindo a ferrugem em grande parte das locomotivas expostas e a presença de vegetação crescendo em seu interior, demonstrando o abandono da estrutura. Recentemente, parte das telhas do museu caiu, aumentando ainda mais o risco de acidentes graves e reforçando a urgência da revitalização.

Fonte: Secom/Alero




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