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POLÍTICA
Senador defende revisão de concessão da BR-364

Data da notícia: 2025-04-04 09:37:06
Foto: Agência Senado/Divulgação
Marcos Rogério afirmou que a Comissão de Infraestrutura do Senado deve debater alternativas para reduzir os custos aos usuários

O senador Marcos Rogério (PL) voltou a manifestar a preocupação com o modelo de concessão da BR-364 no trecho entre Vilhena a Porto Velho. Segundo o parlamentar, que é presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, a proposta prevê poucas obras e um dos pedágios mais caros do Brasil.

O parlamentar afirmou que a concessão contempla sete praças de pedágio e prevê somente cerca de 100 quilômetros de duplicação da rodovia, que, segundo ele, enfrenta congestionamentos frequentes devido ao alto volume de veículos pesados.

“Tem pouco mais de 100 km de duplicação da rodovia, que hoje está estrangulada com o volume de carretas e veículos. Pouco mais de 100 km de duplicação, não chega a 200 km de terceiras faixas. Portanto, o volume de obras que vai impactar positivamente a vida de quem usa a rodovia é baixo. E, em consequência da modelagem feita, o usuário vai pagar um pedágio altíssimo”, admitiu o senador rondoniense.

“Só para se ter uma ideia, uma carreta que entra no estado [de Rondônia] para levar cereais, soja, milho, outro produto ao porto, em Porto Velho, nos dois trechos [ida e volta], deve ter aí em torno de R$ 1.700,00 de pedágio, se se considerar o modelo mais alto do custo. Para o veículo pequeno, também o pedágio terá um impacto alto”, incluiu.

Marcos Rogério defendeu a revisão do modelo e mais realizações de audiências públicas na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado para debater alternativas que reduzam os custos aos usuários.

Além disso, ele fez um alerta: os valores dos pedágios serão repassados ao consumidor final, encarecendo produtos transportados, como alimentos e medicamentos.

“Quem vai pagar pelo pedágio é o transportador. Mas, se o transportador vai pegar pelo pedágio mais alto, o preço do produto para o consumidor é impactado. Ou seja, o custo do pedágio é transmitido. O produto que chega na prateleira vai sofrer impacto, bem como o medicamento”, apontou Marcos Rogério.

O congressista também adiantou que está realizando diligências pelos estados brasileiros para acompanhar o processo de concessões.

Fonte: Assessoria Parlamentar




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