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SAÚDE
RO tem redução nos casos de malária no 1º trimestre

Data da notícia: 2025-04-11 17:47:07
Foto: Leandro Morais/SMC/Divulgação
O estado teve queda 57% nas ocorrências da doença, se comparado o 1º trimestre de 2024 com o mesmo período de 2025

Rondônia registrou avanços no combate à malária. De acordo com o mais recente Boletim Epidemiológico divulgado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), o estado teve redução de 57% nos casos da doença de 1º de janeiro a 28 de março de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O coordenador do Programa de Combate à Malária da Agevisa, Valdir França, afirmou que, no ano passado, foram contabilizados 2.211 casos da doença no intervalo analisado. “Já, em 2025, o número caiu para 954 notificações, refletindo os esforços contínuos de prevenção, diagnóstico e tratamento oportuno da doença no estado”, assegurou.

Além da redução expressiva no primeiro trimestre, o boletim também apontou queda no total anual de casos. Em 2023, Rondônia registrou 11.762 casos de malária. Em 2024, esse número caiu para 7.716, o que representa uma redução de 34%. Em 2025, 95% foram causados pelo Plasmodium vivax (905 casos). Os demais envolvem Plasmodium falciparum (45 casos) e infecções mistas (4 casos).

O boletim também trouxe atenção especial à saúde materna. No período, 1.669 exames foram realizados em gestantes, dos quais 6 apresentaram resultado positivo para P. vivax. A detecção precoce é essencial para prevenir complicações na gravidez e garantir a saúde da mãe e o bebê.

Porto Velho continua sendo o município com maior número de casos, totalizando 595 registros, em 2025, seguida por Candeias do Jamari (124) e Guajará-Mirim (98). Ao todo, 15 municípios dos 52 municípios notificaram casos da doença no início de ano.

Mesmo com a queda nos números, as autoridades de saúde alertam para a necessidade de manter as ações de controle vetorial, diagnóstico rápido e tratamento adequado, especialmente em áreas endêmicas. A população também deve continuar atenta aos sintomas da malária, como febre, calafrios, dor de cabeça e fadiga, e buscar atendimento médico ao menor sinal.

Fonte: Secom




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