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POLÍTICA
Aprovado relatório da CPI das Reservas Ambientais

Data da notícia: 2025-04-17 18:29:58
Foto: Thyago Lorentz/Secom/Alero/Divulgação
O presidente Alex Redano afirmou que os decretos para a criação das 11 reservas, no estado, são ilegais

A Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) realizou sessão extraordinária, na quarta-feira (16), para a leitura e votação do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Reservas Ambientais. No fim do expediente, o texto da comissão foi aprovado por 17 votos favoráveis e nenhum contrário.

A comissão iniciou os trabalhos, em abril de 2023, com o objetivo de investigar possíveis irregularidades na criação de 11 unidades de conservação ambiental durante a gestão do ex-governador Confúcio Moura (MDB), de 2001 a 2018. As apurações abrangeram os contratos firmados com as empresas Permian Brasil Serviços Ambientais Ltda. e Biofílica Investimentos Ambientais S.A., que atuam com projetos de compensação ambiental e créditos de carbono.

O presidente da Alero, Alex Redano (Republicanos), afirmou que o relatório da CPI foi feito para provar que os decretos que criaram as 11 reservas, segundo ele, na calada da noite, pelo ex-governador Confúcio Moura, são ilegais.

“Não obedeceu ao devido processo legal. Às pessoas que vieram depor aqui, nós perguntamos se tinham ido a determinado lugar, elas respondiam que não haviam ido. Não tem validade a criação dessas reservas. Vou chamar uma reunião com o Ministério Público, bancadas de deputados federais e estaduais para uma reunião visando dar uma solução a esse problema”, lembrou Alex Redano.

“É uma bola de neve de problemas que vai refletir para todos. Hoje, quem paga todas as despesas, em Rondônia, é o homem do campo. Mas, hoje, está ao contrário, quem trabalha é perseguido. Se o homem do campo cruzar os braços e parar, acaba o estado de Rondônia. Nós, deputados, temos a oportunidade de usar o poder, para fazer o bem”, acrescentou.

No fim da sessão, ocorreu a votação do relatório da CPI, que foi aprovado pela maioria dos parlamentares. Foram 17 votos favoráveis e nenhum contra. O documento, agora, será encaminhado ao Ministério Público de Rondônia (MPRO) que deve se manifestar sobre as apurações.

Fonte: Secom/Alero




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