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POLÍTICA
Comissão discute entraves em obras federais

Data da notícia: 2025-05-21 09:37:37
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado/Divulgação
O senador Marcos Rogério e ministro dos Transportes, Renan Filho, durante audiência pública no Senado

O ministro dos Transportes, Renan Filho, apresentou, ontem (20), em audiência pública na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado, um panorama das ações em andamento na pasta.

Renan Filho deu destaque à nova política de concessões de rodovias, que prevê tarifas menores, pedágios eletrônicos (free flow) e estímulo à contratação local. No setor ferroviário, ele deu ênfase à retomada de obras paralisadas, com investimentos nas Ferrovias de Integração Centro-Oeste (FICO) e Oeste-Leste (FIOL) e no projeto da Ferrogrão.

A audiência foi solicitada pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO), que justificou o convite (REQ 4/2025 – CI) como uma oportunidade para esclarecer as ações do ministério.

“O objetivo de trazer o ministro aqui era apresentar o portfólio de projetos, falar do Brasil, das rodovias, das ferrovias e demonstrar o dinamismo que tem empreendido no ministério. Creio que meu objetivo foi cumprido”, declarou.

O ministro, que é senador licenciado (MDB-AL), ressaltou o papel do Brasil na segurança alimentar global e a necessidade de infraestrutura logística compatível com a crescente produção agropecuária.

O presidente da comissão, senador Marcos Rogério (PL-RO), concordou com a avaliação e apontou o gargalo no escoamento da produção como um dos principais desafios. “Sabemos o que fazer da porteira para dentro. Produzimos muito, com qualidade. Nosso desafio é da porteira para fora. Um dos setores que mais cria dificuldade para esse Brasil que produz é o próprio setor de infraestrutura”, alertou.

Renan disse que os investimentos na área de transportes praticamente dobraram na atual gestão do governo federal. Segundo ele, foram R$ 30 bilhões executados no biênio 2023/2024, contra R$ 16 bilhões em 2021/2022. No período, foram retomados 1,1 mil contratos de obras que estavam paralisadas ou em ritmo reduzido.

Ele também reforçou as parcerias público-privadas (PPPs) como caminho para ampliar a capacidade de investimento. “Temos a necessidade de uma melhor infraestrutura por sermos um país que produz muito mais do que consome. Investimentos em infraestrutura têm a capacidade de integrar o país como um todo e desenvolver todas as áreas “, acrescentou.

“Me parece que as PPPs foram a opção que o Brasil adotou para fazer frente à escassez de recursos públicos. O tema da infraestrutura ultrapassa as diferenças políticas e partidárias porque é, talvez, o setor mais importante para o desenvolvimento nacional”, avaliou.

Fonte: Agência Senado




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