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MALARIÔMETRO
Casos de malária têm redução no período de janeiro a abril

Data da notícia: 2025-05-22 18:38:28
Foto: Leandro Morais/SMC/Divulgação
Foram 1.474 casos notificados no primeiro quadrimestre de 2025, contra 2.786 no ano anterior

O estado de Rondônia teve redução de 47% nos casos de malária no primeiro quadrimestre de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. Os dados, apresentados pela Coordenação Estadual da malária da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), foram divulgados no Malariômetro, ferramenta de monitoramento da doença.

Foram 1.474 casos notificados de janeiro a abril de 2025, contra 2.786 no ano anterior. A tendência de queda tinha sido observada também na comparação anual, com redução de 34% entre 2023 e 2024.

No período, foram realizados 24.449 exames para diagnóstico de malária, incluindo 2.700 em gestantes, com 16 casos positivos para Plasmodium Vivax. Nos municípios onde o protocolo da “tafenoquina” já foi implantado, o teste da enzima G6PD tem sido aplicado de forma intensiva.

Em Porto Velho, por exemplo, foram realizados 760 testes, resultando em 430 tratamentos com tafenoquina, e em Candeias do Jamari, 133 testes com 98 tratamentos iniciados.

O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, afirmou que o avanço nas ações de combate à malária tem garantido vigilância ativa, diagnóstico oportuno e a adoção de estratégias terapêuticas inovadoras.

“A introdução da tafenoquina, que permite concluir o tratamento da malária Vivax em apenas três dias, representa um marco ao reduzir, significativamente, o tempo em relação ao regime tradicional de sete dias com primaquina”, afirmou.

Após o primeiro dia da capacitação para implementação da tafenoquina e uso do teste de G6PD no tratamento da Malária Vivax, em Itapuã do Oeste, a equipe da Agevisa seguiu para Machadinho D’Oeste, que sediou, na terça-feira (20), o segundo dia da capacitação estadual, com cerca de 130 profissionais de saúde.

O coordenador estadual da malária da Agevisa, Valdir França Soares, disse que a formação é reflexo do empenho técnico da agência, com articulação com o Ministério da Saúde, para garantir o uso responsável e eficaz da nova ferramenta terapêutica.

Fonte: Secom




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