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12ª RRSI
Fórum discute manutenção de zona livre de febre aftosa
Data da notícia: 2025-05-29 09:20:07
Foto: Idaron/Divulgação

O encontro alinhou estratégias entre o governo estadual e setor produtivo para manutenção do status sanitário

A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) promoveu, na terça-feira (27), o 7º Fórum Rondoniense para Manutenção da Zona Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação. O evento integra a programação oficial da 12ª Rondônia Rural Show Internacional (RRSI).

O fórum teve o objetivo de alinhar estratégias de biosseguridade e promover a união entre governo, instituições técnicas e setor produtivo para a manutenção do status sanitário de Rondônia. A conquista posiciona o estado como zona livre de febre aftosa sem vacinação.

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, explicou que o evento é parte do compromisso do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). “O fórum é realizado, anualmente, para manter essa aproximação com os produtores e reforçar as medidas de vigilância e biosseguridade. É um trabalho contínuo e de responsabilidade compartilhada”, frisou.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon), Hélio Dias, lembrou que o encontro foi criado como uma estratégia para engajar o produtor rural na prevenção da doença. Já o presidente do Fundo de Erradicação da Febre Aftosa (Fefa), Sérgio de Souza Ferreira, enfatizou o trabalho coletivo e organizado como pilar do sucesso sanitário da pecuária rondoniense.

Representando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Rondônia, João Carlos Aranha tratou do dever do estado em manter o fórum ativo. Segundo ele, está em andamento, na Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em Paris, o pedido de Rondônia para garantir reconhecimento internacional da livre de febre aftosa sem vacinação.

Segundo o secretário estadual de Agricultura (Seagri), Luiz Paulo, as exportações rondonienses de carne bovina saltaram de US$ 900 milhões, em 2023, para US$ 1 bilhão em 2024. Apenas no primeiro trimestre de 2025, o estado já exportou o equivalente a US$ 300 milhões. “Esse sucesso é reflexo da qualidade da nossa carne e do trabalho exemplar realizado pelos servidores da Idaron”, destacou.
Fonte: Secom

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