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Confúcio defende projeto para ensinar a poupar

Data da notícia: 2025-09-09 18:57:06
Foto: Foto: Carlos Moura/Agência Senado/Divulgação
Para o senador rondoniense, a proposta de isenção do IR precisa vir acompanhada de estímulos ao planejamento financeiro

Em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (8), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) afirmou que a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, prevista no projeto de lei (PL 1.087/2025), representa um alívio imediato para milhões de brasileiros.

Ele ponderou, no entanto, que a medida precisa vir acompanhada de estímulos ao planejamento financeiro para que se transforme em benefício duradouro para as famílias.

O senador lembrou que 77% das famílias brasileiras estão endividadas e defendeu o projeto de lei (PL 3.331/2025), de sua autoria, que cria o Estatuto da Poupança. A proposta prevê incentivo ao hábito de poupar, maior transparência nos contratos de crédito e a criação de grupos de poupança comunitária, além da ampliação da proteção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a trabalhadores autônomos e microempreendedores.

“Temos que aprender a poupar. Com essa ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, abre-se uma janela excelente de oportunidade com um dinheiro extra, que pode ser o início de um colchão financeiro, uma pequena reserva que, no futuro, fará uma imensa diferença”, assegurou.

Confúcio reforçou que a política de isenção deve ser acompanhada por ações de educação financeira e campanhas de conscientização.
“O Brasil precisa [adquirir] a cultura da poupança. Um país que poupa é um país que cresce com equilíbrio, que protege suas famílias contra imprevistos e que sonha com os pés no chão. Poupar é proteger, poupar é libertar-se, poupar é um direito e um dever coletivo que o Estado precisa estimular”, acrescentou.

O PL 1087/25, que pretende a alteração da Lei n. 9.250/1995, originalmente previa a isenção para rendimento mensal de até R$ 5 mil e redução proporcional da alíquota para ganhos de até R$ 7 mil e criação do Imposto de Renda Pessoa Física Mínimo (IRPFM). Contudo, o relator do PL na Câmara, o deputado Arthur Lira, apresentou substitutivo.

O texto substitutivo apresentado ainda mantém a precisão de isenção para renda mensal até R$ 5 mil. Contudo, ampliou a redução da alíquota para ganhos de até R$ 7.350,00. Dessa forma, na Declaração de Ajuste Anual, a isenção será para quem obtiver renda anual de até R$ 60 mil e a redução de alíquota para renda anual de até R$ 88.200,00, no ano-calendário de 2026.

Fonte: Agência Senado




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